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Apesar da previsão de alta de 10% no faturamento total em 2014, setor tem média de abertura de novas unidades por ano extremamente baixa

O mercado brasileiro de franquias, ao que parece, vai de vento em popa, com previsão de alta de pelo menos 10% no faturamento total este ano — em 2013 foram R$ 115 bilhões — , superando até mesmo o mercado norte-americano em número de franqueadoras, com mais de duas mil marcas. Mas, como em qualquer segmento, o resultado não é homogêneo. Pelo menos é o que aponta um estudo da Teamvision, consultoria de gestão e franchising com atuação global. O levantamento aponta que a média de abertura de novas unidades por franqueadora ao ano é extremamente baixa: não passa de 3,65, o que evidencia as dificuldades de muitas redes para expandir dentro e fora do país, mesmo optando por um modelo de negócio de sucesso. A abertura de lojas em escala industrial não acontece para todos.

Segundo Rodrigo Ramos, sócio-diretor da consultoria no Brasil, franqueadoras que dependem somente dos royalties como fonte de receita e também as microfranquias são as que mais padecem. “Franqueadoras que tem como fonte de receita apenas royalties encontram o ponto de equilíbrio quando conseguem chegar a determinado número de unidades franqueadas. Isso depende de cada franquia. Mas tomando por exemplo uma microfranquia com dez lojas e que tenha receita somente de royalties a uma média de R$ 1.525, a receita mensal será de R$ 15.250. Vendendo quatro franquias por ano, são R$ 60 mil. Para driblar o problema é preciso pensar no marketing como investimento, participando de feiras e eventos do setor, desenvolvendo material de divulgação da franquia e estudando melhor o mercado. Terceirizar o projeto de expansão também é uma alternativa para aumentar a receita”, diz Ramos.

Fonte: http://brasileconomico.ig.com.br/negocios/plano-de-negocios/2014-10-27/o-lado-b-das-franquias.html

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